Oi, pessoal! Como manda a boa educação, vou me apresentar. Meu nome é Naiane, tenho 25 anos, sou bacharel em direito, casada há cinco anos com Valter e mãe do pequeno Vinicius de sete meses. Sou irmã mais velha de um rapaz e uma mocinha, casada com o sétimo filho de uma família de oito irmãos, meu pai é caçula de quatro irmãos e minha mãe a terceira filha de um total de treze... E melhor parar por aqui que já deu pra entender que a família é grande. Além do marido e do filho, ainda tenho um amigo canino em casa, Alão, um vira lata puro sangue.
Enfim, cresci no meio de muita gente, todos falando alto e ao mesmo tempo, me casei com uma família igualmente grande e alegre (afinal, quem disse que a gente casa só com o marido!?) e meu pequeno já está descobrindo que é preciso disposição pra dar conta de tudo. Afinal, família grande não cabe numa cidade só, e a nossa se concentra em pelo menos três cidades principais. Assim, algumas rodovias se tornam “caminho da roça” pra quem não consegue se imaginar perdendo alguma reunião familiar.
Por mais que eu tenha crescido e viva nessa loucura de família em larga escala, conheço algumas pequenas famílias tão ou mais animadas e unidas que a nossa (será?), fora os consanguíneos, ainda acrescento a bagunça alguns irmãos de coração, amigos que Deus coloca em nossas vidas e acho que família é isso, o lugar que nosso coração chama de lar, independente de onde esteja.
Por mais que eu tenha crescido e viva nessa loucura de família em larga escala, conheço algumas pequenas famílias tão ou mais animadas e unidas que a nossa (será?), fora os consanguíneos, ainda acrescento a bagunça alguns irmãos de coração, amigos que Deus coloca em nossas vidas e acho que família é isso, o lugar que nosso coração chama de lar, independente de onde esteja.
E é por isso que a nossa família é sempre a mais legal, porque família é a gente fora da gente, é tudo o que mais amamos e detestamos em nós mesmos dividido em outras pessoas, assim um encontro de família é um reencontro de nós mesmos. Amamos, suportamos os defeitos e respeitamos as personalidades de cada um, por nos reconhecermos em cada detalhe, e se, ainda, não nos reconhecemos em algo, pode deixar que o tempo se encarregue de fazer isso. Afinal, quem nunca disse que faria diferente do que a própria mãe ou o próprio pai fizeram, criticou isso ou aquilo em um irmão ou primo, reclamou de uma chatice de uma tia ou avó pra depois se ver fazendo ou falando a mesma coisa, enfim, pagando a língua?
São essas histórias, as vividas em família que mais me encantam e espero poder compartilhar com vocês. Histórias assim, iguais as de todo mundo e únicas como qualquer família, sem compromisso de definir certo ou errado, julgar ou ditar regras, apenas dividindo experiências. Conto com vocês para compartilhar suas histórias também nos comentários. Um abraço e até a próxima. Deus abençoe a todos.
(Imagem: Imaginarium)
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